Sou um cara que gosta muito de assistir filmes, documentários e ler livros. Sou formado em administração e minha formação faz com que eu me interesse cada vez mais em qualquer assunto que esteja ligado a ela e temos que admitir que o assunto da vez no Brasil está sendo empreendedorismo. A cena mais icônica, é perguntar a qualquer pessoa que está começando seu negócio ou que realiza vendas multi nível qual é sua profissão. A resposta virá de pronto: “Sou empresário!”
Acho isso realmente fantástico e tenho a certeza que qualquer pessoa motivada a tocar um negócio próprio tem muito mais material e conhecimento do que jamais tivemos em nosso país. O que isso tem a ver com varejo e com filmes?
Desde muito novo, venho assistindo ao gênio Charles Chaplin realizar seus filmes e uma de suas obras primas “Tempos Modernos” de 1936, ilustrava muito bem as dificuldades da recém criada “Linha de Montagem. Sim, a ideia magistral de Henry Ford era a de criar padrões repetidos, para poder extrair o melhor resultado possível.
Agora você deve estar se perguntando: O que isso tem a ver com o varejo? Fui ao cinema assistir “Fome de Poder” que chegou as telinhas brasileiras em março de 2017 e conta a história de Ray Kroc, interpretado por Michael Keaton, e apresenta como se realizou a criação e expansão do McDonalds. Em um de seus pilares de criação está a visão de uma padronização e controle de produção e o mais fantástico: era ligado ao varejo alimentar. Nunca ninguém tinha conseguido padronizar e manter a qualidade no varejo e muito menos de alimentos. Isso permitiu que a bandeira investisse na educação de seus empregados e obtivesse a melhor produção possível, mantendo suas características e qualidades e tudo isso em 1955. Basta dizer que Ray Kroc faleceu em 1984 e seu legado continua. Claro que alguns podem ter estudado a história ou assistido o filme e dizer: “Ele não foi o criador do McDonalds” e isso é verdade, mas ele foi o responsável em fazer com que esta operação fosse viável, ele colocou esta operação em pé e caso você não tenha assistido o filme, indico que assista!
Obviamente, estou comparando algumas quebras de paradigmas do passado e o meu ponto é: se sabemos que esta padronização permite um controle e através dele podemos aumentar nossa rentabilidade e multiplicar muito mais nossas operações, por que não temos uma padronização nas lojas de varejo brasileiro?
Temos algumas ferramentas no mercado que permitem que o varejista consiga implantar uma padronização em sua operação e controlar seus repositores, local de exposição, verificação de preços, recebimento de materiais , inventários através de uma única ferramenta e de maneira centralizada, permitindo que os gestores tenham uma visão do todo e consigam implantar um padrão em suas operações.
Soluções como o RuB, uma ferramenta 100% nacional, que permite ao varejista visualizar e controlar todas as tarefas realizadas no chão de loja e em todas as suas filiais fazendo assim com que o gestor possa ter uma ação muito mais efetiva em toda sua operação.
Neste momento e me pergunto: Se os benefícios de uma linha de produção vem sendo provados desde 1913 e a padronização de produção mostra suas qualidades desde 1955, por que o varejo vem resistindo tanto em investir em novas tecnologias para padronizar e aumentar substancialmente a sua produção?
Acredito firmemente que o varejo brasileiro quebrará este paradigma e poderá aumentar significativamente sua produtividade, trazendo assim uma maior satisfação aos seus clientes e uma melhor rentabilidade a sua operação. Também tenho comigo que nos próximos anos, quem não otimizar seus processos, corre um sério risco de entrar em extinção, principalmente as lojas menores, que realmente possuem dificuldades em competir com as grandes.
Como empreendedores de nosso tempo atual, que no início de seus negócios trabalham com muita motivação e sedentos por inovações, convido a você para se carregar com entusiasmo e se abrir a inovação, que seguramente te colocará a frente de seu tempo.